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Ele é veloz, inteligente, ajuda na marcação e tem o faro do gol: este é Nilmar; ele é veloz, inteligente, ajuda na marcação, bate faltas e joga nas duas laterais e nas duas meias: ele é Daniel Alves.
Os dois foram destaques da nova vitória do Brasil nas Eliminatórias, 4 a 2 contra o Chile na Bahia, e provaram que Dunga deu sim um padrão tático à seleção, hoje, a melhor do mundo. Mas e os dois, individualmente, merecem ser titulares da seleção?
Hoje, Nilmar está com mais vontade e melhor tecnicamente que Robinho, um tanto acomodado com os milhões ganhos no Manchester City (onde sua titularidade também é contestada) e a gratidão do técnico Dunga. Robinho foi a estrela da Copa América em 2007, artilheiro com 6 gols e figura do primeiro título da era Dunga. Com todos estes predicados, o garoto da Baixada deve permanecer no onze titular.
Já Daniel Alves não têm concorrentes à altura na meia direita, pois Elano e Ramires são um tanto irregulares. Contra ele está justamente sua posição de origem, a lateral-direita, que ficaria com os dois ocupantes em campo (além dele, Maicon) e nenhum reserva.
Se estes são os problemas da seleção, bom para Dunga e para todos nós. Resta chegar com o mesmo padrão de jogo na Copa da África do Sul para estar muito próximo do hexa!
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