domingo, 6 de setembro de 2009

Maradona de técnico? Una gran idea!


Até comprei uma TV nova para assistir ao jogo que mexe com a cabeça de todos os brasileiros, até aqueles que não gostam de futebol. Não dava mais pra ver futebol sem ser em HD. E deu tudo certo, inclusive o meu palpite: Brasil 3, Argentina 1.

Eu poderia falar sobre o quanto Dunga foi competente ao longo do tempo e deu um padrão tático à seleção (você pode não gostar, pode achar um pouco defensivo demais, mas um time eficiente começa com uma sólida defesa); eu poderia falar o quão consciente é Kaká e o quão eficiente é Luis Fabiano; mas vou falar da Argentina, pois afinal, você poderá ler sobre a seleção brasileira em qualquer outro lugar.

O que é animador, para nós brasileiros, é a possibilidade da Argentina ficar fora de uma Copa do Mundo, algo que nunca vi desde que me lembro de Copas do Mundo (incrivelmente, estamos falando da Copa de 1982). E a responsável por isso será a AFA, a CBF deles, cuja a administração não é nada exemplar também. Quem de lá teve a brilhante ideia de colocar Maradona como técnico?

Maradona pode ser deus para eles, mas nem assim ele parece ter embasamento teórico suficiente para fazer dos bons jogadores argentinos um time coeso e seguro. A seleção argentina é a prova de que somente ter excelentes atacantes não é suficiente. Messi, sozinho, nada fez ontem e uma defesa mesmo entrosada, campeã argentina com o Vélez (Seba, o zagueiro que não deixou saudades no Timão, e Otamendi) não é páreo para a atual melhor seleção do mundo.

E em um país onde existe Carlos Bianchi, uma das mentes mais brilhantes do futebol e que hoje é diretor no Boca, não pode dispensar esse imenso talento por brigas políticas. Mas como disse Kaká na coletiva, "cada um com seus problemas".

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